Todos os poemas são da minha autoria a sua utilização só poderá ser feita com a minha autorização.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

«Este abrigo»

Tens na minha alma,
Este abrigo seguro,
Que te acalma,
Quando o dia foi duro,
No meu carinho,
Sossegas por vezes,
Desse caminho,
Que tu sempre fazes,
A tua inquietude,
Passa num instante,
Na plenitude,
De um gesto abundante,
Estou lá presente,
Sempre atento,
Torno diferente,
Cada momento.






terça-feira, 29 de novembro de 2016

«Um lugar»

Anda sem pressa,
Vem devagar,
Sem ires depressa,
Ou teres um lugar,
Sou o teu lar,
Se me quiseres,
Só te vou dar,
O que mereces,
Sem exigências,
Mais demoradas,
Ou obediências,
Das exageradas,
Caminha para mim,
Estou a contar contigo,
Porque, ainda assim,
Sou o teu grande amigo.







segunda-feira, 28 de novembro de 2016

«Nesta calçada»

Acordei mais cedo,
Para te ver passar,
Na rua sem medo,
A desfilar,
Com um passo firme,
De ritmo constante,
Permite que afirme,
Que é mais abundante,
Nesta calçada,
Tão portuguesa,
Por ti abraçada,
Num tom de turquesa,
Deixas o teu rasto,
Nas ruas direitas,
Nesse espaço vasto,
Que tão bem aceitas.





domingo, 27 de novembro de 2016

«Para acontecer»

Tenho o caminho,
Por companhia,
Por vezes sozinho,
Mas com alegria,
Tenho o alento,
Como cajado,
Num passo lento,
Mais demorado,
Lá mais à frente,
Espero encontrar,
Alguém diferente,
Com quem caminhar,
Sei que está perto,
Está para acontecer,
Espero o que é certo,
De resolver.





sábado, 26 de novembro de 2016

«Um momento»

Estive a pensar,
E vou oferecer,
Sem hesitar,
Mas tens de o merecer,
Aceita um  momento,
Que agora te dou,
Com um sentimento,
Que nunca mudou,
Sente é só teu,
Eu guardei só para ti,
Ele era meu,
Com tudo o que senti,
Cuida bem dele,
Como só tu sabes,
Acalma ou impele,
Escolhe o que fazes.






sexta-feira, 25 de novembro de 2016

«A neve»

Quero ser leve,
Ou imaculado,
Como a neve,
Sob um céu estrelado,
Derreter devagar,
Com o teu calor,
Por ti escorregar,
Sentir esse ardor,
Acalmar o frio,
Com um simples carinho,
Largar o acessório,
Não estar mais sozinho,
Voltar a nevar,
No teu pensamento,
E nele ficar,
A todo o momento.





quinta-feira, 24 de novembro de 2016

«Um motivo»

Confia na sorte,
Que eu já estou cá,
No sul ou no norte,
Se queres eu estou lá,
Nessas coordenadas,
Do teu suspirar,
Nas horas marcadas,
Ou no recordar,
Sem ter um motivo,
Ou obrigação,
Sem modo altivo,
Mas com solução,
Que já se faz cedo,
E o tempo é preciso,
Tu já não tens medo,
E vens de improviso.




quarta-feira, 23 de novembro de 2016

«Mais proveito»

Renasci na esperança,
Que eu inventei,
Arranjei confiança,
E assim avancei,
Sem um destino traçado,
Ou objectivos concretos,
Que para ser alcançado,
Seria assente em sucessos,
Mas o simples por vezes é mais,
Faz melhor, tem mais proveito,
Porque querer nunca é demais,
Quando o caminho está direito,
Cá estou, a caminhar,
Que não me falte o alento,
Que o resto vai ficar,
Ou passar como um momento.





terça-feira, 22 de novembro de 2016

«Simples gesto»

Simples e concreto,
Altivo, merecido,
Meigo ou completo,
Curto, talvez comprido,
Assim é o teu simples gesto,
Numa atitude discreta,
Deixa de importar o resto,
Só a ti, mais completa,
Por mais vezes que o faças,
Ou apliques a melodia,
Quase nunca disfarças,
Mas afastas a monotonia,
Podes fazer quando queres,
Na hora que te apetecer,
Que eu estou lá, se estiveres,
Quando ele acontecer.





segunda-feira, 21 de novembro de 2016

«De improviso»

Servi sem pedir,
Nada de valor,
Procurei sorrir,
Sem grande temor,
Assim desta forma,
Sem protagonismo,
Mas sempre com norma,
E sem egoísmo,
Que o momento é breve,
O suspiro constante,
E ninguém se atreve,
A ser mais sonante,
Do que estas palavras,
Escritas de improviso,
Que ficam guardadas,
Nesse teu sorriso.












domingo, 20 de novembro de 2016

«Aspeto imaculado»

Renova a minha existência,
Como a chuva na natureza,
Aumenta-me a sapiência,
O meu nível de pureza,
Separa-me os sentidos em gotas,
Escolhendo cada um,
Elabora as tuas escolhas,
Sem preferência por algum,
Baralha as emoções,
E distribui o resultado,
Num conjunto de razões,
De aspeto imaculado,
Assim ficas a saber,
Aquilo de que sou feito,
Ficas a conhecer,
A merecer o meu respeito.










sábado, 19 de novembro de 2016

«A espuma»

Chega até mim,
Vem-me abraçar,
Envolve-me assim,
Como a espuma do mar,
Que beija a areia,
Envolvendo o seu tom,
A frescura semeia,
Sem um sequer tom,
Separa o teu medo,
Confia sem dar,
Não sei o segredo,
Mas sei-o guardar,
Recolhe esse gesto,
Algo irreflectido,
Apanha o resto,
Num simples afecto.








sexta-feira, 18 de novembro de 2016

«A frase»

Nas linhas direitas,
Plantei uma frase,
Com as ideias feitas,
Mas sem que a arrase,
Deixei-a crescer,
Na forma de texto,
Procurei entender,
Qual o seu contexto,
E de todos ao lados,
Me surgiram ideias,
Com tons alternados,
De várias maneiras,
Surgiu e passou,
Quase perfeita,
E nem perguntou,
A razão de ser feita.



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

«Uma ponte»

Deixei este muro cair devagar,
Construí uma ponte no seu lugar,
Com os tijolos do pensamento,
Colados à pressa com qualquer cimento,
Daquele que pensa, que apura os sentidos,
Que fixa o que quer e acha os perdidos,
Não tem comprimento,
Mas sobra-lhe alento,
Que a distância,
Aumenta esta ânsia,
De a atravessar,
Sem ter de ficar,
À espera dos outros,
Que ainda são poucos,
Mas vão aumentar,
Basta acreditar.



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

«Que acalma»

Enfeita a minha alma,
Com as cores dos sentidos,
Com o gesto que acalma,
Os gostos vencidos,
Rasga-me ao meio,
Sem mais remorsos,
Reconstrói-me alheio,
Nos tempos só nossos,
Respira este ar,
Tão purificado,
Podes lá estar,
Sempre ao meu lado,
Constrói-me mais forte,
Mais teu, atrevido,
Embala-me à sorte,
Já não estou sentido,
Suspira devagar,
Até perceberes,
Que eu vou lá estar,
Basta quereres.



terça-feira, 15 de novembro de 2016

«Uma flor»

Num dia sem cor,
Plantei uma flor,
Num vaso de sonho,
Com barro risonho,
Tratei com carinho,
Sempre sozinho,
Até que apareceu,
Alguém que entendeu,
O que estava a fazer,
E sem nada dizer,
Ficou lá comigo,
Ofereceu um sorriso,
E a planta cresceu,
Num ritmo seu,
Parecia falar,
Entender e gostar,
De ter companhia,
Saber que havia,
Alguém, que cuidava,
Que sempre lá estava,
Naquele momento,
A dar um alento,
Que acontecia,
E com ela sentia.



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

«Uma situação»

Encontra a honestidade,
Separa-a da verdade,
Mistura as duas agora,
Recorda o que foi lá fora,
Combina um pouco de ti,
Tempera com o que senti,
Recorda uma situação,
Espera e pede perdão,
Renova aqui o teu ser,
O que for, vai acontecer,
Aponta as horas vencidas,
Que passam por entre os dias,
Chega mais cedo,
Avança sem medo,
Entende o valor,
Consegue melhor.





domingo, 13 de novembro de 2016

«A frente»

Com uma pedra e mais algumas,
Fiz um castelo,
Com torres e plumas,
Deixei o cinzento e pintei de amarelo,
Guardei a tristeza,
Numa caixa antiga,
Fiquei com a pureza,
Será minha amiga,
Deixei o que tinha,
Andei para a frente,
Senti que já vinha,
Mais forte e diferente,
Agora sou mais,
Consigo melhor,
Em busca dos tais,
Que são de valor.



sábado, 12 de novembro de 2016

«Mais assim»

Quero encontrar,
Procuro agradar,
Sou mais assim,
Dou mais de mim,
Nunca desisto,
Sei porque existo,
Espero com calma,
Regenero a alma,
Busco a certeza,
Invento a pureza,
Separo os momentos,
Seguro os alentos,
Volto ao inicio,
Entendo o fictício,
Vou ser diferente,
Ser mais contente.




sexta-feira, 11 de novembro de 2016

«Uma castanha»

Consistente e destemida,
Totalmente preenchida,
Quase como uma castanha,
Que fortalece e não engana,
És assim cheia de fibra,
Daquelas que não faz birra,
E que aquece a minha alma,
Que me consome ou me acalma,
Como uma dose de vitaminas,
Que estão lá para ser minhas,
Ou uma porção de minerais,
Tu fortaleces-me ainda mais,
Aqueces o coração,
Concedes o teu perdão,
Deliciando os meus sentidos,
Com motivos decididos.






quinta-feira, 10 de novembro de 2016

«Um quadro»

Com as tintas do ar,
Tenho um quadro a pintar,
Aplico o caixilho do ser,
E a vontade de viver,
As cores são aleatórias,
Carregadas de histórias,
Salpicadas por instantes,
Pintados com traços constantes,
Que elevam os sentidos,
Acham os que estavam perdidos,
Trazendo a verdade para a tela,
 Embelezando esta sequela,
Para a tornar diferente,
Daquilo que o outro sente,
Porque a arte apenas existe,
No artista que persiste.








quarta-feira, 9 de novembro de 2016

«A eleição»

Tenho por ti um carinho,
Um voto de perdição,
Contigo não estou sozinho,
Entrego a eleição,
Nem preciso de votar,
Para te ver vencer,
Quero só acreditar,
Que comigo vais viver,
A campanha que fazemos,
Por nós todos os dias,
Somos aquilo que temos,
Ou mais do que podias,
És a minha preferida,
Que me faz acreditar,
Com critério e destemida,
Estou contigo e vou lá estar.







terça-feira, 8 de novembro de 2016

«A conquista»

Sou do meu espaço, 
Agarro o que quero,
Sem embaraço,
Mas sempre com esmero,
Tenho a saudade,
Por recordação,
Sei a verdade,
Sem objecção,
Se me apressam,
Vou devagar,
Se me aceleram,
Deixo ficar,
Deslizo na pista,
Da minha emoção,
Espero a conquista,
De qualquer razão.






segunda-feira, 7 de novembro de 2016

«Mais diferente»

Aceita este tempo,
Vive o momento,
Espera um segundo,
Percebe o mundo,
Afaga o sentido,
Atende o pedido,
Saboreia a vida,
Bem descontraída,
Cuida da gente,
Sê mais diferente,
Dança sem hora,
Entrega a demora,
Volta a tentar,
A recomeçar,
Vais ser capaz,
Tu és audaz.




domingo, 6 de novembro de 2016

«Faz sentido»

Percorri um caminho,
Quase sempre sozinho,
Até te encontrar,
Nesse teu andar,
De bailarina elegante,
Com movimento constante,
Que me conquista agora,
Sem perder pela demora,
Que a pressa faz sentido,
Já não me sinto perdido,
Em ti eu me achei,
E por isso agora eu sei,
Que a estrada é comprida,
Mas tem de ser sempre vivida,
Contigo ao meu lado a correr,
Para juntos a conseguirmos vencer.




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